12 de julho de 2009


Com o sotaque britânico forte, melodias alegres, comandadas pelo violão e animadas por violinos, bateria, sopros e backing vocals, num folk ensolarado e com letras sérias e espertas, eu não me sinto inseguro ao fazer uma comparação com os também britânicos do Noah and the Whale. Faço a comparação pela grande similaridade sonora e também pelo sentimento que a música me passa, num misto de calma e alegria. Johnny Flynn tem uma voz muito charmosa. As melodias são em sua maioria mais calmas, com destaque para o dedilhado nos arranjos do violão. As letras são em certo ponto sérias e poéticas, ainda que com toques de pessoalidade. Como quando confessa uma admiração dizendo "I wonder where you learned to be so good / I wonder if I'm doing the best I could" na canção Brown Trout Blues ou quando tenta estratégias para escapar de certos medos ao cantar "Pray for the people inside your head / for they won't be there when you're dead" em Tickle Me Pink. Ao longo do disco as canções seguem um linha fiel de tranquilidade, alegria e beleza. O disco já começa bem, com o refrão grudento da canção The Box, num coro de libertação:

Sweep my mess away
Leave my body, leave my bones
Leave me whole and leave my soul
Leave me nothing I don't need at all
Nothing I don't need at all

2 comentários:

Jana disse...

me interessei só agora, quando o down foi desativado ): so sad!

Capi Etheriel disse...

upa de novo!!!