8 de julho de 2009


Uma voz pesada e sem aquelas perfeições que às vezes soam apenas como técnica aguçada. O disco é carregado de palavras arrastadas, que se deixam sujar por uma paisagem interiorana. As melodias me fazem imaginar aquelas bandas de senhores mais velhos, com uma bagagem cheia de referências country, folk e até um pouco de jazz. Pra quem já conhecia Bosque Brown, Baby vai parecer mais bem arranjado que o anterior, Bosque Brown Plays Mara Lee Miller, o que funciona muito bem com a já citada arrastada e pesada voz de Mara Lee Miller. As letras continuam explorando metáforas leves, sem surpreender, mas com a presença de muitos sentimentos que sempre nos servem.

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